terça-feira, 20 de novembro de 2012

Kalil diz que Atlético não concorre com Unimed, descarta leilão e deixa Ronaldinho à vontade



Em meio à incerteza quanto à continuidade de Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG em 2013, o presidente Alexandre Kalil admitiu não ter como competir financeiramente com o Fluminense, que conta com o patrocínio da Unimed, descartou entrar em leilão para manter o meia para a próxima temporada.
“Nós não vamos competir com empresa de hospital. Aqui é clube de futebol, não tem ninguém que coloca dinheiro. Se ele achar que é melhor ambiente, que deve sair, que vá com Deus, tudo certinho”, observou Alexandre Kalil, em entrevista ao canal de TV Fox Sports.
O dirigente atleticano reconhece que o Fluminense sai na frente por contar com o patrocínio da empresa de plano de saúde, que banca os salários dos principais jogadores do atual campeão brasileiro.
“Definitivamente o Atlético não concorre com cooperativa. Se é o Fluminense é a Unimed, não tenho a menor capacidade para concorrer, mas se for só com clube, podemos concorrer, dentro de uma realidade”, afirmou Kalil.
O contrato de Ronaldinho Gaúcho com o Atlético se encerra no final da temporada. O empresário e irmão do meia, Roberto Assis, afirma que só irá conversar com Alexandre Kalil e novos clubes ao final do torneio nacional. Porém, o dirigente atleticano afirma que o jogador já sabe o que o Atlético tem a oferecer para mantê-lo em 2013.
“O Atlético não entra em leilão, paga em dia suas obrigações, foi reestruturado em quatro anos, então o Atlético não vai entrar em leilão, o Atlético tem de oferecer tudo o que já ofereceu, agora ele sabe que é verdade”, ressaltou Alexandre Kalil.
Ronaldinho Gaúcho tem se esquivado ao ser perguntado sobre o futuro e prefere dizer que está concentrado apenas nos dois jogos finais do Brasileirão, contra o Botafogo e o rival Cruzeiro. O jogador, no entanto, não esconde que a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores irá pesar na decisão.

Indefinições na possível negociação de Pikachu

O prazo estipulado pelo presidente do Pasyandu, Luiz Omar Pinheiro, para negociar o passe do lateral direito Yago Pikachu, em tese, já se esgotou. Segundo ele, caso não aparecesse nenhuma proposta até ontem (segunda-feira), o atleta não seria mais negociado e permaneceria nos quadros do clube até o final do ano. Procurado, o dirigente está em viagem profissional, mas o Bola conversou com o diretor de futebol Antônio ‘Louro’, que repassou não ser mais possível negociá-lo.

“Ele vai ficar. Não apareceu, então vamos segurá-lo até o final do ano, quando termina o campeonato, todos os compromissos”, afirma o diretor. A multa rescisória do jogador está fixada em R$ 1,2 milhões, até agora não cobiçada concretamente por nenhum clube. No entanto, para o vice-presidente, Toninho Assef, o clube ainda está aberto a negociações e caso apareça, independente do prazo determinado por Luiz Omar, Pikachu pode ser negociado. “Tem vários pretendentes, mas até agora nada concreto. Estamos abertos, a hora que chegar alguém realmente interessado vamos conversar e ele pode ser negociado”, informa.

Ainda segundo ele, os esforços em evitar o leilão da sede continuam, e o Paysandu ainda aguarda o apoio dos abnegados para juntar a quantia necessária a evitar o arremate do imóvel, avaliado em R$ 11,2 milhões. “Ainda estamos aceitando colaborações, estamos no aguardo e estudando uma maneira viável de impedir (o leilão) isso”, acrescenta.

Já segundo o diretor de futebol, uma das alternativas viáveis é reunir com a parte reclamante que acionou o clube na justiça e que culminou com o leilão, para chegar num acordo e o clube quite o valor fixado pela justiça - 200 R$ mil -, sem correr o risco de perder o patrimônio. “Teve uma reunião na sede, mas ainda não foi decidido. Uma das chances é conversar com o advogado do Arinelson para fechar um tempo a mais para quitar essa parcela”.

Thiago Costa deve permanecer na zaga

A alternância entre os titulares da zaga bicolor acabou se tornando uma excelente oportunidade para Thiago Costa. Substituto direto na posição, Costa entrou no lugar de Marcus Vinicius, suspenso após terceiro cartão amarelo. No entanto, desta vez, já com a volta do primeiro, Fábio Sanches pegou o terceiro cartão e assume a vez entre os desfalques, forçando Costa a permanecer, se assim Lecheva se posicionar.

Thiago Costa retornou a pouco para o time. Machucado, estava afastado desde a 12ª rodada da primeira fase, fez sua reestreia em Paragominas, e se mantém confiante quanto a escolha, que tem Pablo como segunda opção do técnico, por já entender a maneira do time se portar em campo.

“O estilo de jogo é o mesmo, 4-4-2. Já joguei com o Marcus Vinicius, com o Fábio Sanches, acho que isso não vai fazer muita diferença. O time vai jogar do mesmo jeito. Vamos nos prevenir para não tomar gols em lances de contra ataque, como levamos esses dois. Se for, acho que não vou ter dificuldades para jogar com ele”, entende o atleta, que acompanhou o jogo da classificação no banco de reservas, onde descreve a emoção como mais intensa.

“Lá em Macaé, estava no banco, porém vibrando muito. Agora é outro jogo, estou jogando e fico preparado. A emoção é a mesma do que estar no banco, torcendo, vibrando, é até mais emocionante assistir um jogo sabendo que precisamos. Mas agora vou jogar e vou dar meu máximo”, relembra, atento aos detalhes que podem fazer a diferença para os bicolores, assim como os cuidados em jogar na casa de um adversário engasgado na garganta da torcida. “Se fosse outro adversário a cobrança não seria tão grande. O Icasa já eliminou o Paysandu e conseguiu acesso em anos anteriores, então a torcida tem o sentimento da revanche do Icasa”. (L.G.R)

(Diário do Pará)

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